Postagens

Feliz Dia das Mães!

Imagem
Coisa de Mãe                                                          Bráulio Bessa Vez por outra ela duvida até do nosso amor, fazendo drama e falando como quem sente uma dor: – “Um dia, quando eu morrer, é que tu vai aprender e talvez me dar valor.” Por mais que exista amor, por mais que exista afeto, um fato que deixa a gente preocupado e inquieto é quando a mãe pronuncia sem nenhuma alegria o nosso nome completo! Quando a gente quer sair, bate um receio profundo. Pede à mãe cheio de medo e nesse exato segundo diz que “todo mundo vai” e a resposta dela sai: – “Você não é todo mundo!” Tem outra situação difícil e muito adversa. Às vezes no mei da rua a mãe também é perversa quando ela aponta o dedinho e diz assim bem baixinho: – “Em casa a gente conversa.” Por mais que a gente estude, que tenha dedicação, o boletim todo azul ela olha com atenção e fala sem gaguejar: – “Tem mesmo é que estudar. Não fez mais que a obrigação!” Se acaso a gente perder coisa boba ou coisa rara, ela ativa

Meu Livro de Cordel #6/27

Imagem
Olá, Caros Viajantes! Viajamos para Goiás juntinho com Cora Coralina, o que dizer desta autora que, com maestria vai contando os causos e na simplicidade nos cerca de doces poesias. Assim foi ler este livro... Sinopse: 'Meu livro de cordel' traduz a ligação obstinada e profunda de Cora Coralina com os anônimos poetas nordestinos. A literatura de cordel, enquanto gênero literário, é trabalhada neste livro em 43 poemas. Cora Coralina homenageia os menestréis nordestinos, que para ela são 'irmãos do nordeste rude'. Com a simplicidade e a sabedoria de quem teve como grande mestra a própria vida, o que, em suas palavras, justifica a autenticidade de sua poesia arrancada aos pedaços do fundo de sua sensibilidade. Aqui ela apresenta-nos a alma dos rios, das pedras, dos gestos exaustos das lavadeiras; a simplicidade da vida, do amor e da morte. Cora revela sua profunda compreensão dos seres humanos, desde os atos mais rotineiros até os atos de heroísmo, nos versos do Meu Livr

Literatura Indígena

Imagem
Olá viajantes! Hoje 19 de abril é comemorado o Dia dos Povos Indígenas , foi instituído pela ONU em 1995, para celebrar a importante presença dos povos originários na preservação da memória, da oralidade e da natureza. Veja nossa lista de indicações! "O Brasil é a terra dos mil povos, o seio que abrigou os filhos de muitas terras estrangeiras e que alimentou, com amor de mãe genuína, os milhares de povos indígenas que aqui habitavam há cerca de 15 mil anos. Quem eram e o que pensavam os primeiros habitantes desta terra? Antropólogos se debruçaram sobre essa questão e deixaram contribuições definitivas para a compreensão desse capítulo da nossa história. A maioria das nações indígenas, no entanto, permaneceu calada, sofrendo passivamente as influências da civilização do homem branco, que chegou tão perto e, no entanto, optou por manter-se distante, atirando no esquecimento toda a riqueza da tradição, do pensamento e da espiritualidade indígenas."  "O autor, Daniel Munduru

# 20 Presente Literário

Imagem
Ana Maria Machado nasceu em Santa Tereza, Rio de Janeiro, a 24 de dezembro de 1941. É casada com o músico Lourenço Baeta, do quarteto Boca Livre. Tem mais de cem livros publicados (dos quais 9 romances e 8 ensaios), mais de vinte milhões de exemplares vendidos, publicados em vinte idiomas e 26 países. Muitos prêmios recebidos, citarei alguns: Hans Christian Andersen, internacional, pelo conjunto de sua obra infantil (2000); 3 Jabutis; o Machado de Assis da Biblioteca Nacional para romance; o Casa de Las Americas ( 1980, Cuba), entre outros. Formou-se em Letras Neolatinas, em 1964, na então Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil e fez estudos de pós-graduação na UFRJ. Em 1969, depois de ser presa pelo governo militar, deixou o Brasil e partiu para o exílio. Voltou ao Brasil no final de 1972. Mesmo longe não parou de escrever, principalmente os livros infantis. Ana Maria Machado é a sexta ocupante da cadeira 1 da Academia Brasileira de Letras. Saiba mais sobre esta es

Terra Seca

Imagem
pixabay Somente em Ti construirei a minha casa Somente em Ti colocarei minha esperança Somente em Ti construirei a minha casa Somente em Ti colocarei minha esperança Pois só em Ti minh'alma achou descanso Pois só em Ti eu pude respirar Pois só em Ti minh'alma achou descanso Só em Ti eu pude respirar E o meu coração deseja Te encontrar Como a terra seca anseia pela chuva Vem me saciar Pois eu descobri Que aqui é o meu lugar Composição de Padre Ailton Fernandes Cardoso/Irmão Samuel Maria Terra Seca é uma letra de música da Fraternidade São João Paulo II. É uma busca espiritual, nossa alma é esta 'terra seca que anseia pela chuva', nossa busca em Deus, para encontrarmos paz, alívio para nossas dores e sentir o verdadeiro Amor! Salmo 143,6 - 'Para vós estendo minhas mãos, como a terra seca anseio por vós!'

Fique onde está e então corra #8/200

Imagem
Olá, caros viajantes! Nossa viagem continua, fomos para Irlanda com John Boyne! E garanto à vocês que foi uma aventura incrível, junto com Alfie Summerfield. Nem imaginava como uma criança tinha tanto para ensinar! Um livro extremamente sensível, o autor nos leva com muita doçura a conhecer o pequeno Alfie. Com seu coração puro, ainda não tinha noção o que era a guerra e suas consequências. Alfie não só perde seu pai para a guerra, mas também ganha uma mãe ausente, amigos que partem, uma vizinhança triste e desamparada. John Boyne, não mostra a guerra em si, mas o que acontece pós guerra. Uma guerra particular, solitária, ausente de inimigos, porém cada soldado que consegue voltar, traz consigo as marcas no corpo e, a pior delas, na alma. O pequeno Alfie vai nos conduzindo a conhecer seus maiores desejos e medos, suas lutas para achar seu pai no meio do caos. "Ele tinha feito pela melhor razão do mundo. Por amor." pg 219 Uma pequena alma pura, sonhadora e repleta de espe

Mulher Fenomenal

Imagem
Mulher Fenomenal                                                          Maya Angelou Lindas mulheres indagam onde está o meu segredo Não sou bela nem meu corpo é de modelo Mas quando começo a lhes contar Tomam por falso o que revelo Eu digo, Está no alcance dos braços, Na largura dos quadris No ritmo dos passos Na curva dos lábios Eu sou mulher De um jeito fenomenal Mulher fenomenal: Assim sou eu Quando um recinto adentro, Tranquila e segura E um homem encontro, Eles podem se levantar Ou perder a compostura E pairam ao meu redor, Como abelhas de candura Eu digo, É o fogo nos meus olhos Os dentes brilhantes, O gingado da cintura Os passos vibrantes Eu sou mulher De um jeito fenomenal Mulher fenomenal: Assim sou eu Mesmo os homens se perguntam O que veem em mim, Levam tão a sério, Mas não sabem desvendar Qual é o meu mistério Quando lhes conto, Ainda assim não enxergam É o arco das costas, O sol no sorriso, O balanço dos seios E a graça no estilo Eu sou mulher De um jeito fenomenal Mul